De acordo com o presidente da Nissan, Carlos Ghosn, o acordo selado entre os dois maiores mercados da América Latina mostra que “o desenvolvimento de nossa nova planta brasileira deve ser ainda mais rápido do que estávamos planejando”. O executivo também afirmou que “a limitação de exportações do México para o Brasil faz que nossa planta brasileira se torne ainda mais fundamental”.
A urgência ressaltada por Ghosn se justifica pelo fato da Nissan ser uma das principais beneficiadas com o acordo comercial entre Brasil e México. Atualmente, a maioria de seus veículos são produzidos na planta de Aguascalientes e importados para cá sem cobrança de impostos. Apenas a picape Frontier e a minivan Livina são feitas no Brasil.
A montadora japonesa pretende gastar 2,6 bilhões de reais em sua nova planta, localizada em Rezende (RJ). Com a nova planta, a Nissan pretende elevar sua capacidade produtiva anual em 200 mil veículos. Hoje, a marca produz 59 mil unidades por ano em sua única planta brasileira, localizada em São José dos Pinhais (PR).